sexta-feira, 30 de novembro de 2012

História do Diploma


O Diploma e a Diplomática


 
Bom, hoje falaremos um pouco sobre a origem dessa palavra: 'Diplomática'.
A história começou, aproximadamente no ano de 1643, quando jesuítas franceses decidiram publicar uma obra sobre a  vida dos santos, separando o que era lenda  do que era real. Logo no início um dos jesuítas percebeu que havia um diploma falso assinado pelo rei Dagoberto I, fazendo com que outros diplomas se tornassem inválidos mesmo tendo sido preservados e tratados como autênticos pelos beneditinos da Abadia de Saint Denis. O jesuíta então julgou como não verdadeiro alguns dos documentos presentes nos arquivos da Ordem de São Bento. Os beneditinos nada satisfeitos, já que se achavam especialistas em busca e reprodução de documentos, declaram guerra aos jesuítas, o que deu início ao que se chamou de Guerra Diplomática. Um dos beneditinos que se encontrava no local justamente para a publicação da vida dos santos de sua Ordem, decidiu, anos mais tarde, responder ao julgamento do jesuíta baseando-se em uma obra chamada : De re diplomatica libri Sex, onde eram mostradas algumas regras para críticas textuais. Através de pesquisas em acervos eclesiásticos franceses, alemães e italianos ele conseguiu elaborar procedimentos relacionados à autenticidade e à análise dos atos. E que até hoje, com aprimoramentos, vem sendo adotados. Assim, nasce o diploma como meio de "validar" um estudo, ou seja, um certificado emitido por uma intituição que comprova, que uma determinada pessoa, fez algum curso, num determinado tempo e espaço.
Portanto, a diplomática é o estudo sobre a autenticidade dos documentos e a "veracidade" em seu valor. Esse estudo só é possível, mediante a elementos e ferramentas que permitem melhor a sua análise, tais como o suporte, espécie, formato, forma, gênero, função, língua, produtor entre outros, e a sua estrutura do documento e do diploma.


Fonte bibliográfica: BELLOTO, Heloísa Liberalli.Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo.Como fazer vol 8. Arquivo do Estado e Imprensa Oficial do Estado.São Paulo 2002. pgs 15 e 16.

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